(Marcos Henrique)
O som das bestas me aterrorizam;
A estupidez do grito, a estupidez dos que provocam os ruídos.
O prazer cortado, estuprado, expelido. Foda-se senhor ruído! Que queimem seu som sem sentido!
O prazer em recitar um poema triste me é tomado, porque não ouço meus versos. Morra maldito senhor dos ruídos! Deixe limpo meus ouvidos.
O silêncio pede clemência, minha loucura pede clemência. Peço silêncio, se pronuncie antes que eu cometa genocídio.
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