Nada iria me parar, não podia, tinha que saber, tinha que saber o que aconteceu a meu pai, e o que minha mãe temia tanto me dizer.
Conheci o pescador mais velho da região e, depois de negociar uma garrafa de cachaça, ele decidiu me contar tudo sobre a Alamoa.
Ele preparou seu cigarro de palha, o cheiro de tabaco incensou o lugar, não podia dizer nada, pois estava em sua casa, tinha que agüentar o fumo na cara se quisesse saber a verdade, tinha que respirar aquele fumo tão fedorento.
- Então você quer conhecer a Alamoa? – perguntou o velho pescador e tragou seu cigarro artesanal.
- Sim, temos contas a acertar – respondi, o velho riu na minha cara.
- Acertar contas com a Alamoa? – continuou o pescador – Com a Alamoa os homens só encontram a morte, se você quer morrer, por mim tudo bem, contanto que a cachaça fique comigo.
- Te dou mais duas garrafas, se me contar tudo – apelei para a ganância do velho, seus olhos brilharam.
- Duas garrafas?!
- Sim. Parece bom para o senhor?
- Serei um homem rico se tiver toda essa cachaça, mas me compre antes de seguir para encontra a Dama branca?
- Dama branca? Então essa Alamoa é uma mulher?
- Não rapaz, é um Demônio.
- Demônio?
Não acreditava naquelas coisas, um demônio? Não acreditava no sobre natural, achava que meu pai tinha sido morto por essa Alamoa, e achei que fosse um animal não uma coisa sobrenatural.
- Você não acredita em Demônios?
- Não, só acredito no que posso tocar.
- Não se preocupe, pois a Alamoa pode te tocar e te enfeitiçar, pode te devorar.
Aquelas palavras me arrepiaram, a forma como ele falou, uma voz sarcástica, maliciosa, quase demoníaca diria, se acreditasse em demônios.
O pescador disse-me que, só contaria tudo se estivesse com todas as garrafas de cachaça em suas mãos gananciosas, tive que sair para comprar a bebida, ele disse – Seja rápido, porque hoje é quinta feira.
Quando voltei com todas aquelas garrafas o velho sorriu, cheirou as garrafas, as acariciou como se fosse sua mulher amada.
(continua...)
Conheci o pescador mais velho da região e, depois de negociar uma garrafa de cachaça, ele decidiu me contar tudo sobre a Alamoa.
Ele preparou seu cigarro de palha, o cheiro de tabaco incensou o lugar, não podia dizer nada, pois estava em sua casa, tinha que agüentar o fumo na cara se quisesse saber a verdade, tinha que respirar aquele fumo tão fedorento.
- Então você quer conhecer a Alamoa? – perguntou o velho pescador e tragou seu cigarro artesanal.
- Sim, temos contas a acertar – respondi, o velho riu na minha cara.
- Acertar contas com a Alamoa? – continuou o pescador – Com a Alamoa os homens só encontram a morte, se você quer morrer, por mim tudo bem, contanto que a cachaça fique comigo.
- Te dou mais duas garrafas, se me contar tudo – apelei para a ganância do velho, seus olhos brilharam.
- Duas garrafas?!
- Sim. Parece bom para o senhor?
- Serei um homem rico se tiver toda essa cachaça, mas me compre antes de seguir para encontra a Dama branca?
- Dama branca? Então essa Alamoa é uma mulher?
- Não rapaz, é um Demônio.
- Demônio?
Não acreditava naquelas coisas, um demônio? Não acreditava no sobre natural, achava que meu pai tinha sido morto por essa Alamoa, e achei que fosse um animal não uma coisa sobrenatural.
- Você não acredita em Demônios?
- Não, só acredito no que posso tocar.
- Não se preocupe, pois a Alamoa pode te tocar e te enfeitiçar, pode te devorar.
Aquelas palavras me arrepiaram, a forma como ele falou, uma voz sarcástica, maliciosa, quase demoníaca diria, se acreditasse em demônios.
O pescador disse-me que, só contaria tudo se estivesse com todas as garrafas de cachaça em suas mãos gananciosas, tive que sair para comprar a bebida, ele disse – Seja rápido, porque hoje é quinta feira.
Quando voltei com todas aquelas garrafas o velho sorriu, cheirou as garrafas, as acariciou como se fosse sua mulher amada.
(continua...)
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