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sexta-feira, 29 de outubro de 2010

do livro Eu, meu corpo & minha poesia



Jaboatão, palavras ao vento, ano importuno.


Palavras de conforto não me servem agora que estou morto, o ar, as cores, nada mais me anima, escrever já foi mais fácil, viver já foi mais suportável. Onde foi que eu errei? Quando começou meu fim? Nunca saberei...

Nunca serie notado, se tirar a própria vida for assassinato, então sou culpado e logo, logo apodrecerei em meu túmulo fedido e solitário.

Quando tudo mais for esquecido, lembrem-se de mim que morri só num quarto, pois em vida, vivi entre amigos, mas tão solitário...

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