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sábado, 26 de fevereiro de 2011

As redes sociais e as revoluções do século XXI



Nos últimos dias, praças e mais praças no oriente médio foram palco da nova revolução, iniciada no mundo islâmico. Centenas de pessoas lotaram esses locais, consagrado como berço de revoltas populares, para exigir melhores condições de vida. Tudo começou ao que parece com um simples e inofensivo “click”. As redes sociais que tanto se popularizam no mundo pós-moderno, ao que parece pela ironia do destino, teve sua verdadeira função descoberta por nações que não são tão simpatizantes do ocidente e que não passam horas e mais horas tirando fotos com a cabeça levemente inclinada, fazendo biquinho, ou corações para seus amigos virtuais verem.

Mubarak sentiu na pele a força que as redes sociais têm, o Irã fica em alerta para que o mesmo não aconteça com Mahmoud Ahmadinejad. Muammar Kadafi, ditador da Líbia, é a próxima vítima e o que mais vem por ai? Ao que parece o oriente médio descobriu, primeiro que o ocidente, o verdadeiro poder de uma arma criada pelo pai do capitalismo e, que hoje gera milhões de dólares mundo a fora. É o capitalismo ianque fazendo revoluções islâmicas (isso sim é uma aldeia global, diria Marshall MacLuhan), lotando praças e derrubando ditadores, agora só faltam os próprios inventores dessa arma aprenderem a utiliza – lá, uma arma que com um simples “click” pode mudar a história de uma nação inteira. É meus amigos, nem só de fotos sensuais e pornografia vivem os internautas, a partir de agora revoluções e queda de ditadores fazem parte do ciberespaço espaços.


Marcos Henrique.

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Hoje

Hoje
(Marcos Henrique)



Hoje acordei achando que meu mundo era uma droga, meu emprego horrível, meus sonhos não se realizariam, minha mulher era muito gorda para os padrões dos comerciais de cerveja;

Hoje pensei que que Deus não olhava mais para mim, que meus amigos eram chatos e que meu café da manhã não poderia faltar um belo suco de laranja ,bem gelado, era um absurdo café da manhã sem suco. Droga!

Hoje acordei com raiva de tudo, porque meu filho pequeno chorou a noite toda e não se conformava com o leite que sua mãe tão paciente colocava em sua boquinha;

Hoje acordei pensando na possibilidade de comprar minha TV digital e fazer parte do século XXI;

Hoje acordei e percebi que não era legal sair de casa sem ler meu horóscopo;

Hoje acordei, me espreguicei, mas fiquei um pouco mais em minha cama que já deveria ser trocada, cinco anos é muito tempo para uma cama;

Hoje acordei, e ao acordar, percebi o quanto sou egoísta, o quanto sou humano e falho, o quanto não faço minha parte.

Se você acha sua vida uma droga o que esse garoto deve achar da dele??
Bom dia manhã cinza.

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Lasso


Lasso
(Marcos Henrique)


Tenho um lasso em minhas pernas, que me incomoda o coração;

Tenho um lasso em minha cabeça, que me pesa a vista;

Tenho um lasso em meus braços, que me deixa impotente e fadigado;

Tenho laços por meu corpo, por partes incertas. Ratifico, sou todo um lasso que não consegue auferir um único canto para pousar o espírito, não consegue aferir esse genocídio dentro de meu ser ofuscado.

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Vergonha



Vergonha


Estou triste e com vergonha por estar triste, porque estou triste com meu criador, com meu Deus; eu o chamo tanto – nunca ouço resposta.

Não faço tudo certo e quando acho que acertei, erro com mais força.

Estou triste por meus pedidos serem insignificantes, enquanto todos sofrem por males como: A fome ou o preconceito humano, eu sofro por não se realizarem meus sonhos pequenos.

Estou triste e com vergonha por mostrar essa tristeza egoísta a Deus; Deus que tudo nos deu e estragamos; meu Deus! Perdoe-me os pedidos pequenos, perdoe-me a descrença que às vezes sinto, perdoe-me por achar que meu umbigo é tudo nesse mundo de egoísmo.

Tenho tanta vergonha de minhas preces, meus pedidos. Disperso-me te pedindo perdão por minhas falhas, por meu umbigo.

Marcos Henrique

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Verdades Roucas


Verdades Roucas
(Marcos Henrique)


Corcovado negro;
Corvo albino;
Verdades soletradas dos lábios de um menino. Cordões e pescoços longo e fino, corações de vadios, lábios sem cor, boca sem língua, razão não importa.

Verdades roucas regurgitadas dos lábios de um menino.

Palavras soltas, palavras mortas, papel morto. O eterno jogo do azar se impregnou em mim e me perdeu numa aposta.

Palavras que clamam por um misero sentido, por um desejo louco de querer voar.
Verdades toscas, palavras nulas, verdades roucas esquecidas entre os dentes de um menino. Razão não importa, apenas sinta.

sábado, 5 de fevereiro de 2011

Uma crônica antiga minha, com todos os possiveis erros de caligrafia



A informática te ensina a perder


O maravilhoso mundo da informática. Como tem avançando nesses últimos segundos, no caso da tecnologia temos que pensar em segundos com relação a seus avanços, porque o Pentium de hoje pode se transformar na sucata de amanhã.

Para quem não tem grana a informática pode significar muita dor de cabeça, vejam a minha estória, por exemplo, no século passado meu sonho era ter um computador, tinha uma banda de Rock não sei se já mencionei isso, se já me desculpem, se não aproveitem e ouçam o que restou de meu sonho musical no site da trama virtual www.tramavirtual.com.br , procurem por “Garage Fugaz”, esse é ou era o nome de minha banda, mas antes disso tenho que relatar que o nome de minha primeira banda era “Sentido Nacional” e é sobre ela que vou falar, ou melhor, foi por causa dela que consegui meu primeiro computador.

No final de 1999 estava estafado, não tinha conseguido o sucesso que achava que ia conseguir com minha banda a “Sentido Nacional”, os integrantes não eram muito de correr atrás e uma andorinha só não faz verão, decidi terminar com a banda e como tinha bancado a maioria dos instrumentos decidi me desfazer deles para ter meu computador, não precisava ser de última geração, não era tão exigente, me bastava um Pentium 166, na época era um bom computador para uso doméstico, tá! não era nenhuma Ferrari eu sei, mas pra quem não tinha nada era muita coisa; estava decido iria trocar os instrumentos num computador e consegui rápido, troquei um contra-baixo novinho que ainda estava pagando, uma mesa de som de oito canais esterio e um caixa de som, ainda bem que não troque minha guitarra, o fumo seria maior, ainda me lembro como se fosse hoje, quando fui fazer a troca de meus instrumentos pelo computador o dono do computador me mostro tudo, todos os periféricos e ainda passou um programa que analisava o HD, quando perguntei sobre os B’s que via na tela do monitor ao vê-lo passar o programa que analisava o HD ele me disse que o B era de “bom”, fiquei muito contente, estava fazendo a coisa certa e o cara era realmente honesto, falei bem dele pra minha querida mãe que disse: Cuidado meu filho esse sujeito na me parece uma boa pessoa, mas o que minha mão sabia de informática, sempre escutem sua mães, por mais que elas não entendam de uma determinada coisa, vocês tem 99% de chances de quebrarem a cara se não as ouvirem.

Lá estava eu com a melhor transação que alguém poderia ter fechado no século vinte, pelo menos era isso o que eu em minha tola sabedoria estava pensando e como era cool aquele cara, meu melhor novo primeiro amigo, eu não tinha mais minha banda, mas eu tinha um Pentium 166 e seu HD estava cheio de B’s, B’s de “BOM!”, o que mais eu iria querer do mundo, era jovem, nada poderia me deter, foi ai que eu aprendi da pior forma possível que a informática te ensina a perder.

Minha inocência foi maculada, já diz a bíblia sagrada “maldito o homem que confia no outro”, acho que está escrito assim, os B’s no HD não eram de “BOM” e sim de RUIM bad block, ou seja, bloco defeituoso; em suma fui enganado e meu Pentium 166 só durou seis meses, por uma parte foi bom ter acontecido isso comigo, temos que tirar algum proveito de nossos erros acabei fazendo um curso de manutenção de computador, hoje passados sete anos aprendi mais uma fez a perder, comprei uma placa adaptadora, meu computador não é assim tão novo, dá pro gasto, tive que comprar essa placa porquê comprei uma impressora nova e meu computador não tem saída USB, a informática te obriga a sempre ter um maquina atual, comprei a tal peça e foi dessa forma que descobri que a minha placa mãe estava com defeito e não aceitava a placa adaptadora que comprei, de uma só fez perdi dinheiro duas vezes e pra quem já não tem é duro perder, estou com uma placa e uma impressora novinha com garantia de três anos e não posso usa-las, não é legal?

A vida é assim cheia de altos e baixos, sei que as vezes parece que tem mais baixos do que altos, mas aprendi que a melhor forma de se ganhar é aprendendo a perder, assim quando você não ganha a queda não é tão forte e se for você vai estar preparado a derrota tem um sabor amargo que te ensina a crescer, mas lembrem-se, se um dia vocês forem compra um computador usado e o HD estiver cheio de B’s não significa “BOM” e sim “RUIM” “RUIM”.
Obrigado.
M.Martins.
Ano da graça de nosso senhor 20 de novembro de 2006.

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

PELA MANHÃ


Por um tempo eu tive um sonho, sonhei mais alto que o céu, voei para lugares distantes; eu e minha imaginação sentíamos o gosto da vitória cada vez mais saborosa, cada vez mais minha.


Não sei se o homem é medido pelo tamanho de seus sonhos, mas sonhei alto. Ao longo dos anos adquiri experiência e vitórias; então ela chegou, veio por trás, por minhas costas, não pude fazer nada, ouvi gritos e lágrimas, dor e duvida; seria essa a assassina da esperança!? Seria eu completamente abatido!?


Minha mente quer repousar, mas não posso fechar os olhos, não durmo, não mais...


Estou com o peito apertado, não sei onde por as mãos; teria eu falhado!? Teria falhado por ter princípios!?


Á derrota é uma palavra forte e triste, não te condeno vitória, sei que não podes me reconfortar.


Temo usar as palavras agora, mas isso tudo vai passar, por mais que me comprima o peito e me tire o juízo, tenho que me levantar e abraçar os que estão comigo.


Te odeio derrota! Mas tu me engrandeces ao longo da viva.