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quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

PELA MANHÃ


Por um tempo eu tive um sonho, sonhei mais alto que o céu, voei para lugares distantes; eu e minha imaginação sentíamos o gosto da vitória cada vez mais saborosa, cada vez mais minha.


Não sei se o homem é medido pelo tamanho de seus sonhos, mas sonhei alto. Ao longo dos anos adquiri experiência e vitórias; então ela chegou, veio por trás, por minhas costas, não pude fazer nada, ouvi gritos e lágrimas, dor e duvida; seria essa a assassina da esperança!? Seria eu completamente abatido!?


Minha mente quer repousar, mas não posso fechar os olhos, não durmo, não mais...


Estou com o peito apertado, não sei onde por as mãos; teria eu falhado!? Teria falhado por ter princípios!?


Á derrota é uma palavra forte e triste, não te condeno vitória, sei que não podes me reconfortar.


Temo usar as palavras agora, mas isso tudo vai passar, por mais que me comprima o peito e me tire o juízo, tenho que me levantar e abraçar os que estão comigo.


Te odeio derrota! Mas tu me engrandeces ao longo da viva.

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