acompanhar

sábado, 26 de fevereiro de 2011

As redes sociais e as revoluções do século XXI



Nos últimos dias, praças e mais praças no oriente médio foram palco da nova revolução, iniciada no mundo islâmico. Centenas de pessoas lotaram esses locais, consagrado como berço de revoltas populares, para exigir melhores condições de vida. Tudo começou ao que parece com um simples e inofensivo “click”. As redes sociais que tanto se popularizam no mundo pós-moderno, ao que parece pela ironia do destino, teve sua verdadeira função descoberta por nações que não são tão simpatizantes do ocidente e que não passam horas e mais horas tirando fotos com a cabeça levemente inclinada, fazendo biquinho, ou corações para seus amigos virtuais verem.

Mubarak sentiu na pele a força que as redes sociais têm, o Irã fica em alerta para que o mesmo não aconteça com Mahmoud Ahmadinejad. Muammar Kadafi, ditador da Líbia, é a próxima vítima e o que mais vem por ai? Ao que parece o oriente médio descobriu, primeiro que o ocidente, o verdadeiro poder de uma arma criada pelo pai do capitalismo e, que hoje gera milhões de dólares mundo a fora. É o capitalismo ianque fazendo revoluções islâmicas (isso sim é uma aldeia global, diria Marshall MacLuhan), lotando praças e derrubando ditadores, agora só faltam os próprios inventores dessa arma aprenderem a utiliza – lá, uma arma que com um simples “click” pode mudar a história de uma nação inteira. É meus amigos, nem só de fotos sensuais e pornografia vivem os internautas, a partir de agora revoluções e queda de ditadores fazem parte do ciberespaço espaços.


Marcos Henrique.

Nenhum comentário: