Verdades Roucas
(Marcos Henrique)
(Marcos Henrique)
Corcovado negro;
Corvo albino;
Verdades soletradas dos lábios de um menino. Cordões e pescoços longo e fino, corações de vadios, lábios sem cor, boca sem língua, razão não importa.
Verdades roucas regurgitadas dos lábios de um menino.
Palavras soltas, palavras mortas, papel morto. O eterno jogo do azar se impregnou em mim e me perdeu numa aposta.
Palavras que clamam por um misero sentido, por um desejo louco de querer voar.
Verdades toscas, palavras nulas, verdades roucas esquecidas entre os dentes de um menino. Razão não importa, apenas sinta.
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