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quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

Último poemade 2009, agora só em 2010!



POEMA 35


Depois de meses de escuridão enxergo a luz com os olhos do coração;
Ainda sinto o escuro tão claro e melancólico para mim.

Minha alma se perde;
Se acha
Se mata
Renasce
Encarna
Se acaba
Regride
Duvida
Se cala.

Não sabe ao certo o que é o certo;
Não sei ao certo se estou certo, nem sei se sei me expressar com clareza, com a caneta que tende a falhar.

Nove meses se passaram, o escuro foi meu feto que acabei de abortar.

Marcos Henrique

2010!


Quem venha 2010!

quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

POEMA 26



POEMA 26


Há escuridão!
Escuridão;

Se me entendes, me clareia essa estrada;
Me guia, me leva a alma e me deixa num canto sossegado;
Estou cansado e o cansaço me toma tempo - já não tenho- não, não creio que ele vá me devolver meus pertences “meus pensamentos”.

Já se foi a poesia, só ficou a solidão e a esperança de um novo dia, que só vem ao raiar do sol frio e incolor.

Adeus escuridão tenha um bom dia.

Marcos Henrique

terça-feira, 29 de dezembro de 2009

POEMA 18



Terra da magia não me nega tua herança. São só palavras falsas, mas crises verdadeiras;

Sonho, sons silenciosos, dúvida passageira;

Força que já falta, vida hospedeira.


Morte! Não conheço;

Vida! Não vivi;

Medo! Quem não teme, hora de dormir.

Várias frases se combinam se expressam por mim, quem eu sou? Quem me vir, se despeça, pensa em mim.

Tosse não me cala, mas me faz dormir;

Sono! Não consigo;

Dúvidas! Já senti;

Tema! Só tem um;

Boca! Só a minha;

Dor! Já conheço;

Saudade! Todo o tempo da magia que perdi.

Inocência!!!!!!!!

segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

POEMA 23


Meu purgatório particular está aberto 24 horas.

Não me amola! Não me atormente! Ao em vez disso me ajude a achar a luz. Me deixe ir embora! Não me prenda mais nesse cárcere mental, pois prisão intelectual me amargura.

Não tem cura minha agonia, tenho que conviver com ela, sinto como se uma faca sai-se de minha cabeça, daí vem à dor e o horror de saber que a faca vai entrar de novo em meu cérebro tempestuoso.

Marcos Henrique

sábado, 26 de dezembro de 2009

Trechos do livro: O Homem que Ninguém se Lembrava

Para lêr o que está escrito selecione com o mouse e arraste, logo abaixo aparece-rá o texto.


Lembro o dia de minha primeira comunhão, cara foi inesquecível, o padre deu a óstia a todo mundo, mas esqueceu de mim eu tive que me levantar e pedir para ele.

- Seu padre - eu disse com um olhar desconfiado.

- Sim - respondeu o padre meio que sem saber o que estava se passando.

- Ah, o senhor esqueceu de mim - falei com um pouco de vergonha.

- Esqueci de que? - perguntou o padre.

- A óstia, esqueceu de me dar a óstia.

Tavez o corpo de cristo não quisesse entrar em mim, fazer o que né...


O Homem que ninguém se Lembrava
de M. H. M. Martins

quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

Feliz Natal



Gostaria de desejar a todos um Feliz Natal, que possamos chegar a um entendimento mundial para conviver com nossas diferenças pacificamente.

Obrigado a todos que me acompanharam nesse ano de 2009 e espero contar com todos você para que em 2010 continuemos essa cyber viagens.



Feliz Natal!

Marcos Henrique

quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

O Homem que ninguém se lembrava

Para lêr o que está escrito selecione com o mouse e arraste, logo abaixo aparece-rá o texto.


Dezembro, ano desconhecido. Lembrança esquecida.

Lembranças desconhecidas. Lembro de tudo, só não lembro se vivi realmente isso, todos aqueles rostos, todos os sorrisos, todas as reuniões de família, os primos que não via há anos, os tios que me davam dinheiro quando me viam, sempre apertavam minhas bochechas até ficarem vermelhas, todas as vezes que acenei em vão...

Quando fecho os olhos vejo o que vivi, entretanto sinto como se não estivesse lá. Quando era pequeno no dia de minha primeira comunhão fui o único garoto a ter que pedir ao padre a hóstia consagrada, ele havia esquecido de mim, eu disse: - Seu padre! O senhor esqueceu de mim - Quem é você filho? – Perguntou-me o padre. Eu nem desconfiava que isso seria uma rotina em minha vida, na hora achei engraçado, mas quando passam a te perguntar isso por vária vezes, em várias fazes de sua vida é um saco.

- Ola dona Marta bom dia.

- Ola garoto, quem era aquele menino ela se perguntava sempre que lhe dava bom dia? Dona Marte era uma boa pessoa, só com ela eu não me zangava, é que ela tinha, como se chama mesmo, sim! Perda de memória recente ou algo assim.

Sabe é duro ser o garoto invisível do colegial, o único que não é chamado na hora de escolherem o time de futebol, o único a perder todas as manhãs o ônibus para ir ao colégio, o último a ter pelos pubianos, se bem que não vejo vantagem em tê-los, um amigo meu me dizia, se os cabelos de sua bunda estão lá é por algum motivo, sei, esse motivo é um mistério até hoje para mim.

Seria comigo se não fosse trágico ou trágico se não fosse março, esses trocadilhos não servem para nada, são lapsos para podermos suportar nossas vidas....
(continua)...

terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Todos Os Olhos



Todos Os Olhos

Eu sou...
....o acaso, o medo, dor do parto;

Eu sou...
...o acaso, ouro de tolo, palhaço sem palco, eu sou amor.

E todos os olhos me olham sem me olhar, todos os olhos, todos os olhos a me censurar.

Eu fui um bom garoto e o que recebo?
Eu fui o que você quis ser, eu fui o que você sempre quis ser,

Saudade de quem não sei se vem.

Eu sou, fraco e o forte, eu fui, eu sou;
Eu sou, saudade de mim, minhas mentiras de minha rotina.

E todos os olhos me olham sem me olhar, todos os olhos, todos os olhos a me censurar

Onde eu vou estar quando você parar de me amar?
Eu sinto muito por gostar tanto de você, eu sinto muito por sangrar;
Eu sinto muito por gostar de você...

Eu gosto tanto de você, eu sangro tanto por você;

Eu sangro tanto por você.

Marcos Henrique

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Ela sabe como me fazer dizer




Ela sabe como me fazer dizer


Ela sabe como me fazer dizer o que não quero contar - meus olhos me incriminam - denunciam o que não fiz. Escorre até sangrar. Todos sabem que eu tenho medo de sonhar e não me importa se tudo um dia acabar, pois eu tenho o que você não tem.

Eu vou e tudo fica! Botei todo o vazio em minha bolsa e fui aonde não pude entrar;
Eu vou e tudo fica! Botei todo o vazio em minha bolsa e fui aonde não pude entrar;
Eu acredito no nunca.

Estes sonhos são para você que não sabe chorar quando tudo fica imóvel onde está e meus pés não podem alcançar, alguns sabem te dizer eu te amo pra valer, eu nunca soube te dizer; mas acredite no que não está lá, pois eu sempre estarei onde você não pode me tocar, eu acredito no nunca.

Eu acredito no agora, mas no amanhã...

Marcos Henrique.

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Eu choro por todos



Eu choro por todos que não sabem chorar por mim e isso não me faz mudar;

Há dor nós olhos tristes, sorrisos não podem esconder o que vejo dentro de você;

Sei ser melhor no que de pior faço. As almas que ficam sós na escuridão de um coração em retalhos.

Passos longos, chuva fina, eu sempre esperarei por você;
Passos longos, chuva fina, eu sempre jurei por você.

Os poetas sofrem a toa por dores incuráveis;

A vida que rejeita os bons que só querem lutar, minha alma é maior que meu corpo, mas nem por isso sou um bom moço.

Minha úlcera ira me consolar, olha o que eu vejo em você, minha úlcera vai me curar, veja o que sempre escondi de você.

Não posso lutar sem minhas armas, meu espírito se foi no verão, nunca mais, nunca mais, vou te ver chorar.

Frases colocadas sem sentido para te alegrar;
Isso vai cessar, pois todo louco e sábio com sua loucura.


Marcos Henrique

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Um trecho de meu novo conto (Dívidas do passado).


Em breve em meu novo livro de contos.

Dívidas do passado

Pedro tenha 10 anos e um sonho, queria ganhar uma bicicleta, porém seus pais não tinham condições de dar esse presente ao garoto. O pai de Pedro estava sem emprego, sua mãe trabalhava como costureira, seu salário estava todo comprometido com as responsabilidades da casa.

Pedro era um bom filho, obediente, respeitava os mais velhos, estudioso, sempre dizia a sua mãe que um dia iria se tornar astronauta, a mãe ria um pouco, coçava sua cabeça e dizia – se você se esforça e estudar muito claro que vai conseguir meu filho – Pedro tinha esse sonho, mas o mais urgente era o sonho de ganhar uma bicicleta que vira em uma loja, ele iria completar 11 anos e ter uma bicicleta para poder ir ao colégio e passear com seus amigos seria o máximo para o garoto.

Pequenos bilhetinhos eram deixados em cantos estratégicos da casa, sua mãe fica sempre com os olhos marejados quando os lia, seu pai não dizia uma só palavra ficava apenas sentado numa poltrona que fora de seu pai, era uma poltrona já velha de cor verde, com a costura já gasta, no entanto o pai de Pedro adorava ficar naquela poltrona velha sentado horas a fio, dizia que ali conseguia colocar as ideias no lugar, pois o cheiro da poltrona remetia a sua infância, época de fartura, seu pai era um homem de posses que perdeu tudo devido a seu vício no jogo e foi dessa forma que o pai de Pedro veio para a cidade grande fugido junto com sua família das dividas de seu pai, ou ganhavam a estrada e deixavam tudo para trás, ou seu pai morreria devido a dividas contraídas pela a jogatina.

Pedro ainda sonhava com sua bicicleta, depois de conseguir a bicicleta virar astronauta seria muito mais fácil assim pensa o garoto com toda sua inocência, toda noite ele rezava e como seu aniversário era no mês de dezembro reforçava suas orações, pedido a Papai Noel que desse uma ajudinha.

(Ainda escrevendo...)

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Hoje acordei sem inspiração


Hoje acordei sem inspiração, quase sem respirar, quase sem transpirar, quase sem acordar.

Por favor me ajudem hoje e postem algum poema para mim na parte dos comentários.

Obrigado.

Marcos Henrique.

sábado, 5 de dezembro de 2009

2012 Depos do Fim do Mundo (ainda escrevendo)



29 de novembro 2077

01:15 am.



Gael acorda assustado dentro de uma cápsula cheia de um líquido gosmento e amarelado, ele está completamente nu e cheio de fios colados em seu corpo, seu corpo arde feito fogo, ele vê tudo embaçado de dentro da cápsula, mas percebe que pessoas o observam do lado de fora, vultos não param de passar, como se pessoas trabalhassem ali, muita movimentação em ritmo frenético, ele não consegue identificar quem são ou o que são.

O líquido começa a secar, Gael não tem forças nas pernas e cai, ficando sentado dentro da cápsula, uma ducha de vapor se inicia dentro da cápsula, isso alivia a queimação do seu corpo, um líquido vermelho começa a encher a cápsula como se fosse água, mas mais densa, poderia ser tudo menos água, pois transmitia um odor insuportável. A cápsula está completamente cheia, Gael sente que vai se afogar só que para sua surpresa ele começa a respirar dentro da cápsula cheia daquele líquido avermelhado e mal cheiroso, Gael flutua e seu corpo começa a receber pequenas descargas elétricas ele desmaia enquanto seu corpo da espasmos, a sessão dura horas e horas, Gael não sabe, mas ele não é o único naquela estranha sala, várias outras cápsulas também estão lá contento pessoas tão amedrontadas e sem saber o que estava acontecendo da mesma forma que ele.

As luzes se ascendem Gael está em pé, vestido com um macacão cinza e um corte de cabelo militar, suas mãos estão prezas por uma espécie de algemas que cobre todas suas mãos como luvas de boxe, seus pés descasos recebem uma pequena descarga elétrica que faz com que ele torne a se.

Uma espécie de fila indiana é percebida por Gael que olha de um lado para o outro e nota que ele não é o único ser humano ali, mais de cinqüenta homens se encontram naquela situação sem saber o que está acontecendo ou o que vai acontecer a eles.

De repente uma voz poderosa é ouvida do nada, como se fosse a voz de um deus que decide a vida dos homens.

- Consegui me ouvir SPx80? – pergunta a voz.

O homem olha para os lados e para cima, ele não sabe porque está sendo chamado daquele jeito, mas também não conhece outro nome que não seja aquele para ser chamado, o homem apesar do medo acena com a cabeça que sim, pode ouvir a voz ríspida que o chama.

- Você está na terra no ano de 2077 agora é noite, seu plante foi invadido a sessenta e cindo anos por uma raça alienígena a matriz de seu corpo foi destruída você é um clone que está vivo para um propósito “Retomar seu planeta”, a pergunta que vou fazer é muito simples mamífero... – continua a voz enquanto o homem demonstra mais medo que entendimento – você deseja lutar por seu plante? Sim ou não?

O homem não sabe o que dizer, seu corpo todo treme, ele urina-se e começa a chorar é muita pressão na sua cabeça, então uma contagem repressiva é iniciada, um alarme ensurdecedor soa luzes azuis são ascendidas, todo aquele barulho deixa os homens assustados que nada podem fazer, até receberem o comando para falar suas bocas não podem dizer uma só palavra é como se seus corpos não os pertencessem mais.

- Cinco, quatro... – segue a contagem – responda mamífero! - fala a voz num som tão potente quando as sirenas que ecoam.

- Eu... eu tenho medo, o que é tudo isso?! Onde eu estou?! – grita o homem com medo em seus olhos.

- Dois, um, zero, Seu tempo acabou - fala a voz - Então um silêncio amedrontador corta todo o lugar, os homens tentam se mexer, tudo em vão, nada pode ser feito.

Uma luz se forma logo em frente ao homem, surge uma porta e alguém ou alguma coisa vem na direção do homem com uma arma na mão, seus cabelos são brancos da cor de neves, mas seu corpo de nada é envelhecido ele está trajando um uniforme azul-escuro com um colete preto, os outros não conseguem ver sua face apenas a arma que ele carrega na mão esquerda.

Continua...

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Estrada para Perdição



Estrada para Perdição (Prisão Invisível)


Ele chorou amargamente, mas apertou a mão de Deus;
Seus sonhos só são sonhos e a realidade é tão cruel com os puros;
Ele queria ser poeta, ele queria agradar a Deus, ele queria ser ele mesmo, mas quem ele é quando se olha no espelho?

Ele dirigia embriagado, cortando a estrada...
Não deixe as crianças com ninguém, ninguém de confiança.
Matando a estrada, matando a estrada;

Anjos não tem pesadelos e ele não conseguia dormir. O medo sempre espera a hora certa de partir. Seus sonhos vão morrer juntos com ou sem você aqui;
Sonhe eternamente com os anjos, ser ou não ser esse ser. O mundo é lindo e fede tanto.

Viver

Morrer qual escolha certa?

Fale sempre a verdade pra quem mente pra você...
Ele comeu seu coração, não chore garoto, todos sofrem quando não querem sofrer;

O sonho é tudo que não podem lhe roubar, desistir é morrer...
Não pare de dançar, a música toma tudo em você, você vê a vida como não vi;
Todos os jogos; papai me dizia que mamãe chorava de alegria e que nada nela doía;
Meu herói está morto no fuso, chorar de alegria, chorar de alegria...
A mascara nunca cairá e o mostro não se libertara, o monstro não está no paraíso, o monstro não se libertara..

No sexto dia ele descansou com dor;
Suas costas doíam tanto e ele chorou;

Ele dirigia embriagado, cortando a estrada...
Não deixe as crianças com ninguém, ninguém de confiança.
Matando a estrada, matando a estrada;
Ele dirigia embriagado, cortando a estrada...
Matando a estrada, matando a estrada, ele era tão louco e tão são;


Marcos Henrique