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sexta-feira, 9 de abril de 2010

Retalhos

Retalhos é meu mais novo trabalho, ainda estou escrevendo, o livro será duas estórias em uma, espero que gostem.


Não gosto de fazer uma literatura convencional, gosto de inovar, fazer diferente, nem que pare isso eu tenha que escrever de traz para frente.


Aos pouco darei pistas do que é Retalhos.

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"Retalhos"


Eles são reais




Estava sem sono, já passa das duas da madrugada, a única coisa que ouvia nitidamente era o som do relógio da sala de minha casa, no mais era silêncio total, não um silêncio desconfortável e sim um silêncio tranqüilo. Pura calmaria.

- Quase três horas da madrugada e eu aqui sem dormir – pensei enquanto cruzava os braços, estava um pouco frio.

Toda a cidade dormia pelo menos uma boa parte dela, apenas deveriam estar acordadas pessoas que tinha que focar assim para ganhar a vida.

- Mas o que é aquilo? – pensei quando vi aquela luz no céu, não era um clarão normal e se movimentava com tanta destreza no céu – só pode ser um balão meteorológico – pensei coçando o queixo com a barba por fazer.

Muitas pessoas vêem coisas no céu, mas nunca Henrique, ele era cético com assunto que beiravam o desconhecido, era uma ateu convicto e um cético respeitado por seus amigos, pois sempre tinha respostas para mistérios que deixava seus amigos desconcertados.

- Só pode ser um balão ou um avião – pensou em vós alta, Henrique, ele não poderia acreditar no que estava vendo, logo ele, que nunca acreditou nem em Deus.

A luz foi ficando cada vez mais clara, cada vez mais perto de sua janela Henrique gostaria de correr, porém alguma coisa o impedia de fazer isso – Salve sua vida seu idiota! – não para de ecoar esse pensamente em Henrique, mas ele não podia fazer nada, nem mesmo piscar os olhos.



Olá meu nome é impronunciável





Victor era um adolescente comum até que passou por uma situação que o deixou traumatizado para o resto da vida, a morte o venho visitar numa tarde cinza.

- Quantos anos você tem? – pergunta o médico do hospital psiquiátrico com uma caneta lanterna acesa apontada para os olhos de Victor que não reagem aos estímulos da luz.

- Ele já está morto doutor? – pergunta uma enfermeira com muita curiosidade.

- Não, não está – continua o médico guardado a caneta lanterna – está apenas em outro lugar, catatônico, perdido dentro dele mesmo.

Victor havia sobrevivido a um acidente que o deixou em estado catatônico, a única coisa que sabiam sobre ele era que seus pais estavam mortos e ele foi o único que sobrevivente; Victor foi levado para um hospital, passou duas semanas lá e depois foi transferido para um hospital psiquiátrico, ninguém sabia ao certo o que tinha acontecido e pelo jeito ficariam sem saber. Victor tinha dezessete anos e foi encontrado junto aos corpos de seus pais que estavam sem suas faces, só foram encontrados porque sua casa estava pegando fogo, ninguém sabia de nada, nenhum vizinho havia visto nada suspeito, apenas quando notaram o fogo chamaram os bombeiros e encontram a família de Victor junto com o garoto fora da casa.

- E então você viu o garoto? – pergunta Jéssica a amiga enfermeira no refeitório do hospital.

- Vi.

- E ai como ele é – continua Jéssica enquanto mexe seu suco de laranja.

- Normal – responde à amiga.

- Dentro da medida do possível é claro – diz Jéssica enquanto adoça um pouco mais seu suco.


Eles são reais





- Onde estou? – pensa Henrique sem conseguir se mexer, deitado numa mesa fria – onde estão minhas roupas?

Um ambiente de penumbra se apresenta; Henrique que se esforça para ver onde está ele não lembra como chegou até ali, numa hora estava com insônia em seu quarto em outra deitado numa cama de metal tão fria quanto o gelo no copo de um uísque.



Olá meu nome é impronunciável




Victor era um adolescente comum até que passou por uma situação que o deixou traumatizado para o resto da vida, a morte o venho visitar numa tarde cinza.

- Quantos anos você tem? – pergunta o médico do hospital psiquiátrico com uma caneta lanterna acesa apontada para os olhos de Victor que não reagem aos estímulos da luz.

- Ele já está morto doutor? – pergunta uma enfermeira com muita curiosidade.

- Não, não está – continua o médico guardado a caneta lanterna – está apenas em outro lugar, catatônico, perdido dentro dele mesmo.

Victor havia sobrevivido a um acidente que o deixou em estado catatônico, a única coisa que sabiam sobre ele era que seus pais estavam mortos e ele foi o único que sobrevivente; Victor foi levado para um hospital, passou duas semanas lá e depois foi transferido para um hospital psiquiátrico, ninguém sabia ao certo o que tinha acontecido e pelo jeito ficariam sem saber. Victor tinha dezessete anos e foi encontrado junto aos corpos de seus pais que estavam sem suas faces, só foram encontrados porque sua casa estava pegando fogo, ninguém sabia de nada, nenhum vizinho havia visto nada suspeito, apenas quando notaram o fogo chamaram os bombeiros e encontram a família de Victor junto com o garoto fora da casa.

- E então você viu o garoto? – pergunta Jéssica a amiga enfermeira no refeitório do hospital.

- Vi.

- E ai como ele é – continua Jéssica enquanto mexe seu suco de laranja.

- Normal – responde à amiga.

- Dentro da medida do possível é claro – diz Jéssica enquanto adoça um pouco mais seu suco.



Eles são reais




- Onde estou? – pensa Henrique sem conseguir se mexer, deitado numa mesa fria – onde estão minhas roupas?

Um ambiente de penumbra se apresenta; Henrique que se esforça para ver onde está ele não lembra como chegou até ali, numa hora estava com insônia em seu quarto em outra deitado numa cama de metal tão fria quanto o gelo no copo de um uísque...


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