Poema 03
Marcos Henrique
Marcos Henrique
Todos os dias luto contra morte, e sei que venço – por ainda respirar esse ar poluído –. Até quando vai durar a esperança em preencher uma vida tão vazia? Peço a Deus quase todas as noites, às vezes com fé e às vezes com muita fé, às vezes só peço, não por me sentir diferente – mesmo parecendo comum – ao olho nu – igual a uma lata de refrigerante –.
Não sei porque me perguntam tanto – qual a minha natureza? –.
Será que tem flores por lá? Ou será só impotência de ter pernas e não saber andar?
Não sei porque me perguntam tanto – qual a minha natureza? –.
Será que tem flores por lá? Ou será só impotência de ter pernas e não saber andar?
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