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quarta-feira, 7 de abril de 2010

POEMA 11


Escrever às vezes dói;

Depressão às vezes mói a nossa alma;

Melancólico heroísmo é bem sórdido o egoísmo;

Eu quero bem, viver! Viver! Não sei, morrer! Morrer! Não sei, não sei...

Além do túnel que nunca atravessei, não sei ir até lá fundo, não sei, parei, parem com o mundo ou vomitarei veneno do teu mundo ruído, ruim!

Perco a fé na humanidade, perco a fé no meu futuro, jubileu tão obscuro. Quebrem o muro! Falem mais! Façam menos, provem mais do seu veneno, quebrem mais! Pensem menos, assim é mais fácil, tudo é mais fácil quando se pensa no fim.

No fim não me vejo, no fim, eu sou meio.

Marcos Henrique

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