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sábado, 30 de janeiro de 2010

My sentiment



My sentiment


Corações despedaçados e sonhos tristes - é tudo que resta- no rádio escuto o que poderia ter sido nossas vidas, tudo bem não se culpe por tentar, estamos ainda de pé não chore mais, amanhã tudo começa e tudo termina.

Escuto o que poderia ter sido nossas vidas...

Se chorar, se gritar nos alivia a magoa da vida, então; grite sem parar! Todos os ouvido que ouçam minha tristeza amiga!

Escuto o que poderia ter sido nossas vidas...

Sua mão tão distante, mas ainda amiga, não vejo mais nessa rua que nunca termina.

Posso ver seu semblante, sempre tão linda, linda. Querida não volte mais.

Escuto o que poderia ter sido nossas vidas.

Marcos Henrique.

sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Quem eu sou nesse mundo cão?



Quem eu sou nesse mundo cão?


Meus olhos continuam lá e meu pensar aqui, não quero o que você sempre sonhou para mim. Guardo tudo em uma caixa muito pequena e apertada, mas cabe tudo o que preciso para viver.

Para que serve o tempo, senão para me aborrecer com medos e receios do que posso ou não fazer.

Toda a liberdade que me jogam na cara são mentiras que já não aquenta mais meu espírito perdido. Meu espírito o que será dele agora que o limbo deixou de existir? E o que faço comigo?

Meu peito está com órgãos negros e cada dia mais mudo com o passar dos dias que matam meu único passatempo - matar meu tempo-.

Sempre existiram perguntas sem respostas, mas todas tiveram suas respostas rápidas, prontas e fáceis de consolar nossos buracos, nossos medos, nossas aflições, minha impaciência.

Não quero mais resistir, apenas venha e me leve para passear no bosque e me deixe por lá, será bem melhor para todos, será bem melhor para mim viver sem ajuda, viver sem expectativas superficiais.

Quem eu sou nesse mundo cão? Sou apenas um grito, um grito que rasga a escuridão.

Marcos Henrique.

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Entrevista - TV NAÇÃO (Meu amigo e cantor)


Tony Maciel

É um cantor e compositor que possui influências da MPB e da Pop Music, além de grandes artistas nordestinos, podendo citar como exemplo, Luiz Gonzaga. O trabalho traz como base o violão, característica da MPB e Bossa Nova, e tem a junção de elementos percussivos, dando uma influência pop e ao mesmo tempo alternativa ao seu som. Iniciou sua carreira em coral e, logo em seguida, começou a compor e a criar suas próprias músicas. Como compositor, Roberto Carlos é a sua grande referência: “sempre admirei o fato de não ser apenas autor de música romântica, gosto dos sambas que ele já escreveu e desse lado eclético, de ser Bossa, Rock in Roll...”. Começou a cantar pela necessidade que sentia em mostrar o que escrevia.

Quer conhecer mais sobre Tony Maciel seu blog:http://tonymacielrecortes.blogspot.com/


terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Me ame



Me ame


Não me ame em cristo;
Não me ame crucificado;
Não me ame em espírito;
Não me e ame e perdoe meus pecados.

Por hoje é só; solidão que aflora dentro de meu ser que já está sonolento de mais para questionar vans filosofias.

Não me ame por parábolas;
Não me ame através de sacrifícios;
Não me ame e queira se matar;

Quantos ainda estão no portão do paraíso decidindo se vão ou não entrar?
Quantos gritam e não são ouvidos nessa terra longa e fosca, quente e podre? Seus pulmões já a sangrar.
Quantos pedem por si e por outros em tempo de desilusão?
Quantos podem ser tocados por amargas – ilusão -.

Não me ame em vida;
Não me ame em morte;
Apenas, me ame como ser frágil e insignificante que sou;
Apenas me ame como um ser humano, tão nobre e tão falho da forma exata que você me moldou.

Marcos Henrique.

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Martelo meu pensar

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010





Sentado aqui do teu lado, posso sentir tua dor, teus olhos estão fechados, entretanto posso ver como são belos e quando olham para mim sinto-me em casa, não me deixes meu amor, não faça sentir-se só, estou aqui e você não toca minha mão...

A escuridão é densa e não podemos nos tocar, não importa, sinto teu espírito a buscar meu afago como lembranças de um sonho bom. Você já me confortou tanto e agora não sei o que fazer a não ser pedir para que você não se vá, esse é o pedido de meu egoísmo, você não pode me ver talvez só me sinta, então; não se vá nossas vidas estão eternamente cruzadas, nem a escuridão por mais forte que seja poderá nos afastar por muito tempo, onde você estiver serei sempre teu, sempre teu...

Que caia a chuva, não me importo, ela não pode apagar tudo o que somos, segure minha alma com delicadeza, sinta o que eu sinto, quando estou contigo tua presença me faz tão bem. Noite vespertina me abre os olhos, sei que o tempo está por acabar e todos os momentos pedem socorro, sufocados num canto, eles lutam por você e por mim.

Meu espírito se sente livre, não há corrente que possa nos fazer mal...

A enfermidade não teme nosso amor e isso nos levara a ruína, mas o que importa para mim é o agora. Longas vidas, longa jornada, o dia nasce e outro termina só para me tentar fazer infeliz, amar é deixar ir, do fundo de meu egoísmo; vá...

Marcos Henrique

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Martelo meu pensar



Martelo meu pensar


Martelo;
Centauro;
Sentado o vento sopra longe do acaso das virgens que sonham por quem nunca há de chegar.

Martelo;
Asfalto;
Vem vento descalço, sem roupas. Desnudo! Sem culpa da culpa que me foi doada em forma de peste e demência do que há por lá.

Martelo;
Tempo;
Asilo;
Pecado, combinação de cofre arrombado, sem nada para ver de fato valioso, pois vida se esvai com ou sem rimas de virgens que sonham pecados entre seus rins.

Pecados no asfalto! Loucos de pedra que rasgam dinheiro e comem merda como se fossem deuses dessa vida morta moderna.

Martelo quebrado;
Cabeça quebrada;
Escândalo calado;
Martelo minha vida, sem tempo, sem vida de fato. O tédio, a impotência da morte é meu martelo, que martelo meu pensar.

Marcos Henrique.

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Nunca vão saber que estive vivo



Nunca vão saber que estive vivo



Enquanto todos dormem, eu luto pra ficar vivo;
Enquanto todos sofrem, eu luto pra ficar vivo.

Respiro fundo, mas não sinto, eu fecho os olhos e vomito, eu sou tão sujo e me enxergam limpo, se eu morrer agora nunca vão saber que estive vivo.

Enquanto todos dormem, eu luto pra ficar vivo;
Enquanto todos sofrem, eu luto pra ficar vivo.

Eu fecho os olhos e vomito, procuro um abrigo que sustente meu corpo ferido.


Marcos Henrique

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Pra onde eu vou levar meu tédio?



Pra onde eu vou levar meu tédio?



Pra onde vou levar meu tédio?!
Pra onde vou levar meu tédio?!

Um cemitério, um lugar onde o sol não nasça!
Onde todos sorriam sem graça!
Onde não podem me machucar!!

Pra onde eu vou?!
Pra onde eu vou?!
Quando o dia acabar!!!

Sou forte e destemido, sou tolo, sou ridículo, mas quem eu sou!!?
Mas quem eu sou!!?
Quem eu sou!!!

Pra onde vou levar meu tédio?!
Pra onde vou levar meu tédio?!

Você me trouxe até aqui, agora me assuma!!
Você me trouxe até aqui, agora mate a minha culpa!!
Todos riem falso, todos soam falsos;
Leve de mim o que não quero, leve de mim enterre em seu castelo...

Pra onde vou levar meu tédio?!
Pra onde vou levar meu tédio?!
Onde posso me guardar!!!!!


Marcos Henrique

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Morrer é mais fácil que sorrir



Morrer é mais fácil que sorrir


Morrer é mais fácil que sorrir e você está bem aqui, morta em mim;
Fadas que não são boas para mim escondem você;
Pedi para sangrar um pouco mais e todos gozam.

Não sei falar o que quero sentir;
Não sei falar o que quero sentir!
Ria para mim, ria pra mim, você é tão má como uma serenata sem violinos ou piano sem dedos para tocá-los.

O sussurro dos moribundos, segue a procissão dos esquecidos, segue sem voltar - olhos vexados, não estou dormindo, apenas não quero mais sonhar-.

E essa maldição que me sufoca; não posso ser feliz se todos choram sem esperança.

Senhora sem marido;
Filho sem pai;
Esperança se foi e sorriu pra mim;
Corpos disparados de aviões;
Meu velho sem ossos;
Garganta sem foz;
Borboletas sem assas;
Todos esperam e nada. O portal foi aberto no posso escapar, nem como um sapo.

Meu médico disse que vou dormir para sempre, vou sonhar? A pomba da paz morreu bem aqui, Deus me perdoe por ser tão sincero e às vezes querer lhe cuspir, meu ódio esta sempre aqui, enquanto garotos morrem com câncer me sinto feliz por não ser eu. Meu ouvido pulsa o som das trombetas me dizem amém, os anjos não sabem sorrir por não terem alma.

Lúcifer me rodeia, espera eu cair, não me levanta, (eu sou guerra santa) posso matar. O campo não existe mais, o céu morto está e Deus se esconde, onde posso encontrar meu dedal? Cansei de furar os dedos.

Senhor me perdoe por ser tão sincero, por não chorar enquanto todos riem, meus conselhos acabaram, sou sua persiana aberta com ossos doentes e segredos presos nos calcanhares.
Morrer é mais fácil que sorrir.

Marcos Henrique

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Odisséia



Odisséia


Nada mais me prende ao teu corpo, as verdades me lembram que estou morto e tudo posso, se tudo sei, mas nada sei, só sei que ontem já acabou e o desgosto que aqui ficou me chamava para você, me chamava para você, me chamava...

Não há nada que se possa fazer, não há nada pra dizer;
Não há nada que se possa fazer;

Nada mais desprende meu rosto, as lágrimas que não caem mais, um sorriso, um falar torto, estradas que não andam mais. Quando tocam em meu rosto, tudo fica em paz e a fantasia se renova, com esperanças de mais!

Não há nada que se possa fazer, não há nada pra dizer;
Não há nada que se possa fazer por mim;

O nada é só o começo de acaso;
O despertar dos cegos:
A insônia dos que sempre acham que estão certos.


Marcos Henrique

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Nas sombras (olhos negros)


Nas sombras (olhos negros)
Geogton Leite/Marcos Henrique.



Num sussurro o despertar;
Abra os olhos e então...
Olhos negros nas sombras não refletem meu coração.

Num sussurro um descuido;
Meu olhar na multidão;
Olhos negros não refletem meu coração.

Nas sombras não vejo você;
Nas sombras só há solidão;
A dor no peito, a dor no seio (leite materno, amor de menos, caixa em forma de coração).

Mais um dia, nasce o nada;
Tão vazio, sinto o nada;
Tão perdido por você – labirintos - olhos negros;
Choro claro;
Dor no peito;
O vazio - meu receio - no espelho não encontro minhas mãos.

E dentro das sombras demônios me circulam, me torturam, prendem meu coração;

Olhos negros, não refletem teu coração.

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Deus dos miseráveis atirai ao menos uma pedra para que eu possa saber que você está lá



Deus dos miseráveis atirai ao menos uma pedra para que eu possa saber que você está lá


Tenho medo da felicidade;
Tenho medo de perder tudo o que me faz feliz; que estranho, pois nunca fui tão feliz como agora. O medo de perder é como uma doença incurável que se esconde por um tempo embaixo de nossos tapetes empoeirados.

Porque temos que ficar sempre com o instável por perto? Porque Deus é tão mau e nos da tantos testes para serem dolorosamente respondidos, já não basta tanto sangue? Tantas coroas de espinhos?!

Quantos mais carneiros para o sacrifício?
Quanto mais sacrifícios?

Violo meu coração com tanta dúvida, mas há esperança?

Já não sei mais de nada, já não sei mais o que é o nada e por um tempo me senti tão confortável dentro dele.

Tudo o que me foi dito hoje me soa como um mito, um conto sem fadas, sem final feliz, pois o fim é dor e paralisia.

Estou cada vez mais curto, cada vez mais para dentro de mim, não sou mais aquele menino que tinha fé na face invisível.

Hoje não sonho e não durmo mais, apenas espero no que não posso mais depositar minhas forças.

Crescer me matou;
Crescer me fez infeliz, me deu um câncer em meu aniversário em forma de bolo sem cobertura, me deu uma cruz que não aguento mais subir.

Resistir, resistir. Resistir até voltar a ouvir sua voz rouca e o arrastar de suas sandálias sujas melarem o chão que acabara de limpar.

Não me peça perdão, não me perdoe; apenas volte a me ouvir, apenas volte a me enxergar, não me deixe mais para trás, não me deixe mais só; coloque as mãos novamente em meu ombro, não me importo, pois gostaria de voltar a sentir o calor de sua mão que me confortava tanto, gostava quando você me contava suas mentiras e enchia meu espírito de vida.

Não me deixe morrer só num esgoto qualquer.

Marcos Henrique

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Eu, meu corpo e minha poesia



Eu, meu corpo e minha poesia


É difícil ser o que todos querem, nas esquinas tudo soa fácil e nada pode nós deter. Eu vi o que eu queria para mim e isso doeu tanto.

Eu quero ser eu;
Eu quero ter corpo, quero ter vida, mas nada me habita.

Talvez uma cor mais clara possa me dizer o que sempre quis ouvir, mas o carimbo para o lado bom quebrou, só restou burocracia.

Eu quero tentar, quero sorrir, quero ter fé, mas tudo é tão, injusto...

Há certas coisas que não devem ser questionadas, só cumpridas, só cumpridas e com o tempo tudo ficara melhor, todo ficara mais claro, tudo e eu nada. Tudo...

Estou melhor depois do desabafo que fiz, às vezes é bom se confessar, obrigado por tudo o que você não fez isso me ajudou a ver o mundo mais claro.

Eu sempre fugi, mas nunca encontrei, pois o que busco esteve sempre aqui, bem aqui, bem dentro de mim.


Marcos Henrique

sábado, 9 de janeiro de 2010

Poema do livro Segunda Era


Segunda era



Ser ou ser morte, ter ou ter vida, as horas passam rindo, a esperança já foi minha amiga.

Mundo ruindo, ruído, qual o sentido se não te sinto, não vejo, não respiro, não toco, não posso, não forço, não posso...

Não quero ouvir tua voz hoje, só hoje quero ser surdo, mudo, sentir meu suicídio, que bate forte em minha porta, não vou me vangloriar, não vou achar o que escrevo lindo, sempre sofro, sempre sou suicídio.

Ser ou ser morte, ser ou ser forte, ter ou ter espírito.

Não acendam as velas, ainda estou vivo!

sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

do livro Inspiração de Terceiros



V ato

Ignoro-me, sou tão louco, sou tão compulsivo, tolos!

Não há intrigas, não há discórdia em mim, sou meu próprio amigo moribundo que espera atenciosamente...

Justas essas frases insolentes não são, insolência também não. O fruto que tanto busco, ficou podre de tanto me esperar, não posso voltar, minha sentença já foi dada.

Sou louco?

Sou louco!

Tolos, não!


Marcos Henrique

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Deixa


Me deixa viver;
Me deixa ser;
Me deixa onde estou;
Me deixa poder usar a licença poética;
Me deixa em paz;
Me deixa respirar;
Me deixa;
Me deixa!
Deixa-me!

Quero ser um vento, uma brisa livre, um ser melhor sem ti;
Quero ser o que sempre sonhei;
Quero o que todos querem, não sou melhor que ninguém.

Me deixa sonhar;
Me deixa ter esperança;
Me deixa ter fé em algo;
Me deixa em paz;
Eu sou tão guerra;
Eu sou tão caos;
Eu sou tão...

Obs. Usei a licença poética para escrever desse jeito com o pronome oblíquo no inicio da frase.


Marcos Henrique

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

POEMA 32



POEMA 32


A vida é sarcástica, debochada, ri de nós. Passamos a vida inteira tentando nos identificar, tentando ser diferentes uns dos outros e o que conseguimos.

Temos tantos problemas iguais, tantas diferenças iguais, tantos motivos que nos motivam, todos iguais e achamos que nossos problemas são únicos.

Pesamos que somos tão diferentes, tolice....

Quando criança; queremos ser como nossos pais, quando jovens queremos ser nós mesmos (não sabemos quem somos), quando adulto, somos como nossos pais, temos família, filhos, problemas com filhos, problemas como os dos nossos pais, damos limites como nossos pais, no fim de tudo somos reprises da vida que rir ao saber que nós descobrimos que somos todos iguais em nosso devaneios.

Marcos Henrique

sábado, 2 de janeiro de 2010

POEMA 29



POEMA 29


O poeta é um ser solitário, cheio de amor e ódio, ira e afago é seu próprio Deus e seu próprio diabo, seu céu é tão estável.

O homem sem nome se acha poeta, mas os verdadeiros poetas desprezam este carma, gostariam de ser livres dessa prisão sem grades. Um carma que nos mutila aos poucos; choro mas engulo o choro.

Ah! Como eu queria viver de pensamentos e ser mais um na multidão, um tolo, mas feliz, não um poeta triste como sempre me senti.

Marcos Henrique