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sábado, 9 de janeiro de 2010

Poema do livro Segunda Era


Segunda era



Ser ou ser morte, ter ou ter vida, as horas passam rindo, a esperança já foi minha amiga.

Mundo ruindo, ruído, qual o sentido se não te sinto, não vejo, não respiro, não toco, não posso, não forço, não posso...

Não quero ouvir tua voz hoje, só hoje quero ser surdo, mudo, sentir meu suicídio, que bate forte em minha porta, não vou me vangloriar, não vou achar o que escrevo lindo, sempre sofro, sempre sou suicídio.

Ser ou ser morte, ser ou ser forte, ter ou ter espírito.

Não acendam as velas, ainda estou vivo!

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