A escolha mais difícil que fiz em minha vida foi ter escolhido te perder.
Um simples abraço, um mísero abraço poderia ter mudado tudo, continuo lá; te esperando em pé na chuva, olhando para o nada, para ver se te vejo, não sei onde estás, eu nunca soube como entrar no teu mundo.
Se hoje meu peito sangra;
Se hoje não sinto vida, a culpa é minha, só minha de tê-la perdido, de tê-la feito chorar por meu amor, de não ter me arriscado mais.
O dia continua a nascer e as flores ainda morrem sozinhas sem serem vistas na calada da noite, a porta está mais fechada do que nunca, não posso entrar, joguei as chaves fora, será que você soube o quanto foi difícil minha escolha?
A casa que nunca vamos ter, os filhos que nunca vamos educar, as rugas que nunca vou ver em você, o abraço que nunca vou te dar, o tempo que volta, os erros que estão a nossa volta, as escolhas erradas que sempre ficaram comigo; esse foi meu premio por não te amar quando devia, por ter assassinado essa parte de minha vida de nossa poesia.
Nunca pude te tocar, sempre de longe, sempre aqui dentro de mim, meu coração nunca vai parar de sangrar eu sei; a culpa ainda é minha e não tem perdão que nos dê aquele tempo que eu matei para preservar meu medo de viver ao teu lado.
Quem dorme ao teu lado?
Quem enxugou tuas lágrimas?
Quem te viu acordar?
Quem te viu dormindo de um modo engraçado?
Eu não sei; mas sei que perdi todos os momentos bons de tua vida e sei que ainda és para mim a menina mais bonita, também sei que nunca é muito tempo, mas é isso o que somos; nunca!
Chega de perguntas! Chega de respostas que não podem ser ditas em alta voz, tenho seu coração prezo ao meu, seu coração não bate mais como o meu, não bate mais para o meu...
Morrer seria mais fácil, o suicídio poético, não ter você é pior que o inferno sem fogo ou céu sem anjos, um Deus louco, ou súditos mortos. Tudo bem em quanto houver lágrimas, sei que existira vida.
As amoras já estão boas de serem cultivadas, mais me falta mãos para colhe-las
Aqui jaz meu amor...
Marcos Henrique
O Poema que eu deveria ter vivido a doze anos atrás.
2004.
Um simples abraço, um mísero abraço poderia ter mudado tudo, continuo lá; te esperando em pé na chuva, olhando para o nada, para ver se te vejo, não sei onde estás, eu nunca soube como entrar no teu mundo.
Se hoje meu peito sangra;
Se hoje não sinto vida, a culpa é minha, só minha de tê-la perdido, de tê-la feito chorar por meu amor, de não ter me arriscado mais.
O dia continua a nascer e as flores ainda morrem sozinhas sem serem vistas na calada da noite, a porta está mais fechada do que nunca, não posso entrar, joguei as chaves fora, será que você soube o quanto foi difícil minha escolha?
A casa que nunca vamos ter, os filhos que nunca vamos educar, as rugas que nunca vou ver em você, o abraço que nunca vou te dar, o tempo que volta, os erros que estão a nossa volta, as escolhas erradas que sempre ficaram comigo; esse foi meu premio por não te amar quando devia, por ter assassinado essa parte de minha vida de nossa poesia.
Nunca pude te tocar, sempre de longe, sempre aqui dentro de mim, meu coração nunca vai parar de sangrar eu sei; a culpa ainda é minha e não tem perdão que nos dê aquele tempo que eu matei para preservar meu medo de viver ao teu lado.
Quem dorme ao teu lado?
Quem enxugou tuas lágrimas?
Quem te viu acordar?
Quem te viu dormindo de um modo engraçado?
Eu não sei; mas sei que perdi todos os momentos bons de tua vida e sei que ainda és para mim a menina mais bonita, também sei que nunca é muito tempo, mas é isso o que somos; nunca!
Chega de perguntas! Chega de respostas que não podem ser ditas em alta voz, tenho seu coração prezo ao meu, seu coração não bate mais como o meu, não bate mais para o meu...
Morrer seria mais fácil, o suicídio poético, não ter você é pior que o inferno sem fogo ou céu sem anjos, um Deus louco, ou súditos mortos. Tudo bem em quanto houver lágrimas, sei que existira vida.
As amoras já estão boas de serem cultivadas, mais me falta mãos para colhe-las
Aqui jaz meu amor...
Marcos Henrique
O Poema que eu deveria ter vivido a doze anos atrás.
2004.
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