No céu, estavam travando uma longa batalha que já durava milênios, demônios tentavam invadir e destronar Deus. Os anjos estavam perdendo a batalha, então homens também tinham que lutar. Homens e anjos se misturavam, asas e lanças se misturavam dor e lágrimas se misturavam.
- O que terei que fazer? – perguntou o rapaz.
- Terás que lutar, para poder ficar livre – respondeu o ser.
- Mas, aqui eu sou livre, não sou? – Perguntou.
- Não, não é. Você foi convocado – disse o ser.
Convocado, mas eu estou morto e estou no céu, não posso ser convocado aqui – disse o rapaz com um espanto em seu rosto.
Então, o ser meio homem meio animal começou a lhe explicar as regras do caos.
- Você tirou sua própria vida, sua alma estará condena ao tormento eterno, Deus lhe está dando uma chance, se você lutar por ele, sua alma será salva, se não...
- Quer dizer que ou eu luto, ou vou para o inferno – interrompeu o rapaz.
- Não, você vai para um lugar pior que o inferno – respondeu o ser abrindo suas asas.
- E se eu morrer aqui? Não posso morrer aqui não é? – perguntou o rapaz.
- Sim, aqui se você for destruído, vira infinito, vira poeira, se junta ao nada, ao caos – respondeu o ser com um brilho no olhar.
- E como se mata o que já está morto? – perguntou o rapaz.
- Aqui nesse instante você não está vivo, você acha que esse é seu corpo, que está com essas roupas, que agora está respirando. Tudo está em sua mente.
O rapaz ficou intrigado e com medo, apertou as mãos e perguntou ao ser.
- Então quer dizer que se deceparem minha cabeça viro nada – falou o rapaz com a voz tremula.
- Sim – respondeu o ser.
E nesse momento um clarão se formou, um estrondo cortou o céu e as nuvens ficaram da cor de sangue, ouvia-se choro de crianças, mulheres gritando e gritos horríveis de agonia e tormento, o rapaz sentiu um calafrio e o medo lhe paralisou todo o corpo.
Bestas aladas rasgavam as nuvens, uma carruagem com cavalos em chamas corria por sobre as nuvens, eram guiados por uma besta metade homem, metade pássaro de olhos negros e mortos, ele erguia a mão e de súbito uma legião de demônios, com seios de mulheres e genitálias masculinas, apareceram rasgando tudo e todos que estavam em seu caminho, não poupavam nem as crianças. Os anjos voavam com lanças em direção ao exercito de demônios, raios e trovões se espalhavam num barulho ensurdecedor. O paraíso estava em guerra.
- O que terei que fazer? – perguntou o rapaz.
- Terás que lutar, para poder ficar livre – respondeu o ser.
- Mas, aqui eu sou livre, não sou? – Perguntou.
- Não, não é. Você foi convocado – disse o ser.
Convocado, mas eu estou morto e estou no céu, não posso ser convocado aqui – disse o rapaz com um espanto em seu rosto.
Então, o ser meio homem meio animal começou a lhe explicar as regras do caos.
- Você tirou sua própria vida, sua alma estará condena ao tormento eterno, Deus lhe está dando uma chance, se você lutar por ele, sua alma será salva, se não...
- Quer dizer que ou eu luto, ou vou para o inferno – interrompeu o rapaz.
- Não, você vai para um lugar pior que o inferno – respondeu o ser abrindo suas asas.
- E se eu morrer aqui? Não posso morrer aqui não é? – perguntou o rapaz.
- Sim, aqui se você for destruído, vira infinito, vira poeira, se junta ao nada, ao caos – respondeu o ser com um brilho no olhar.
- E como se mata o que já está morto? – perguntou o rapaz.
- Aqui nesse instante você não está vivo, você acha que esse é seu corpo, que está com essas roupas, que agora está respirando. Tudo está em sua mente.
O rapaz ficou intrigado e com medo, apertou as mãos e perguntou ao ser.
- Então quer dizer que se deceparem minha cabeça viro nada – falou o rapaz com a voz tremula.
- Sim – respondeu o ser.
E nesse momento um clarão se formou, um estrondo cortou o céu e as nuvens ficaram da cor de sangue, ouvia-se choro de crianças, mulheres gritando e gritos horríveis de agonia e tormento, o rapaz sentiu um calafrio e o medo lhe paralisou todo o corpo.
Bestas aladas rasgavam as nuvens, uma carruagem com cavalos em chamas corria por sobre as nuvens, eram guiados por uma besta metade homem, metade pássaro de olhos negros e mortos, ele erguia a mão e de súbito uma legião de demônios, com seios de mulheres e genitálias masculinas, apareceram rasgando tudo e todos que estavam em seu caminho, não poupavam nem as crianças. Os anjos voavam com lanças em direção ao exercito de demônios, raios e trovões se espalhavam num barulho ensurdecedor. O paraíso estava em guerra.
continua...
Nenhum comentário:
Postar um comentário