
Jaboatão, mês, ano & horas.
Marcos Henrique
Te odeio, por tudo o que não sou, por todo o fracasso que carrego em minhas veias, por toda fadiga, todo meu ser. Quando falo minhas salivas saem e molham tudo e todos infectando com minha ruína todo bom ser.
Te odeio, por tudo o que não sou, por minha falta de popularidade, por todo amor que sinto e não posso dar a ninguém - o guardo aqui em meu peito, em meu coração cego e engelhado.
Te odeio, por tudo o que não sou, por tudo o que nunca serei, por tudo que já sonhei, por todo ódio infundado, inexplicável.
Te odeio, por tudo o que não sou, pelas risadas bobas, não. Te odeio - pela fome, te odeio - pela dor, te odeio - por meu nome, infundado, inválido com um pronunciar fraco...
Te odeio, por toda a fúria em mim escondida, te odeio, meu reflexo, meu semblante negro, nesse espelho despedaçado.
Te odeio, por tudo o que não sou, por minha falta de popularidade, por todo amor que sinto e não posso dar a ninguém - o guardo aqui em meu peito, em meu coração cego e engelhado.
Te odeio, por tudo o que não sou, por tudo o que nunca serei, por tudo que já sonhei, por todo ódio infundado, inexplicável.
Te odeio, por tudo o que não sou, pelas risadas bobas, não. Te odeio - pela fome, te odeio - pela dor, te odeio - por meu nome, infundado, inválido com um pronunciar fraco...
Te odeio, por toda a fúria em mim escondida, te odeio, meu reflexo, meu semblante negro, nesse espelho despedaçado.
Um comentário:
Olá, passando para uma visita!
Estou levando este poema para postar no "Pemizando".
Um abraço
Marineide
Postar um comentário