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terça-feira, 9 de março de 2010

VI ato.

Ai de mim que sou eu preso em mundos que não controlo!

Choro o choro doce do chorar, riu o riso amargo do gostar;
Não me castigo, mas me dói o respirar.


Fazei-me poesia numa tarde densa e fria com a caneta e meu pesar;
Fazei-me dia, oh noite tão escura! Crepúsculo de tortura que é meu raciocinar. Se te digo em demasias que sou fraco junto aos fortes, que sou baixo junto à morte, que sou tudo e nada hei de ser, regozijo e blasfemo em meu doce sono triste, que me mata o esperar, em torturas todas tortas em meu peito fino encosta, em teu leque meu chorar.

De fino e fino trato vou errando por meu mundo, meu tumulto, meu pensar...

Marcos Henrique

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