
Poema 162
A casa está cheia de gente agora.
Vazia, as portas apodreceram com o sol do meio dia.
Olhos negros;
Corpo sem alma;
Pessoas comuns;
Sorrisos - falsas palavras.
Minhas palavras saem roca, sem força, não se propagam (nada mais ecoa)
Todo esse tempo, eu só quis um ombro para chorar e uma boca para beijar. Mas o que achei, foi uma corda grossa e dor nos olhares de toda aquela gente que, assim como eu, vivia em vidas mortas.
Marcos Martins.
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