sábado, 20 de novembro de 2010
2012 - Depois do Fim do Mundo (ainda escrevendo)
Um som agudo cresce na sala, parece só afetar os homens que estão ali os guarde ou carrascos com seus rostos encobertos nada sente, os bastões começam a ser usados e a colheita iniciasse com vigor, alguns gritam, outros apenas ficam a sangrar os ouvidos, um a um são escolhidos e marcados feito gado, à medida que caem no chão por causa da corrente elétrica que recebem são cercados por dois ou três guardas e recebem no pescoço uma dose de uma substância seus pescoços são marcados por uma tatuagem com suas numerações. Alguns recebem apenas uma dosagem outros recebem duas e apenas poucos recebem três, todas de cores distintas algumas são verdes outras azuis, mas os que recebem as três dosagens recebem uma de cor negra, Gael faz parte dessa minoria que recebe três doses, quando todos já estão devidamente vacinados e os guardas já não estão mais no salão no canto das paredes são abertas pequena portas parecida com casas de ratos de desenho animado, mas dali não vai sair nenhum Jerry, pequenos robôs parecidos com aranhas, mas do tamanho de formigas saem em disparada na direção dos homens já exaustos caído no chão. O terror recomeça dessa fez com aquelas estranhas nano criaturas lutando para entrar pelas bocas daqueles pobres diabos deixados a sorte, alguns se perguntam se não seria melhor ter lavado aquele tiro no lugar daquele homem desconhecido, o ritual dura tanto tempo que alguns nem reagem mais apenas aguardam o fim de toda aquela tortura.
- Bom dia meu amor - fala Deyse beijando a boca de Gael.
- Que dia é hoje? – pergunta Gael se espreguiçando vagarosamente na cama.
- O que importa, os dias as horas não importam mais meu amor, o que importa mesmo é que eu te amo e que vamos ficar juntos para sempre – responde Deyse carinhosamente.
- Como eu me chamo Deyse? – pergunta Gael segurando-a delicadamente pelo braço.
- Você se chama...
- Acorda cara! – fala uma voz rouca e um tanto quanto bruta.
Gael acorda meio que perdido, assustado, era apenas um sonho, talvez ele nunca descubra seu verdadeiro nome, talvez ele tenha que ser chamado pelo resto da vida de MHX77.
- Não se preocupe é normal se sentir assim, você deve ter sonhado, são lembranças de sua outra vida antes de toda essa merda aqui, vai voltar a se lembras das coisas, se viver o suficiente para isso – continua falando o homem de voz rouca que coça seu pescoço passado à mão em sua cicatriz.
Gael começa a tremer e a sentir dores no estomago.
- Isso vai passar, são efeitos colaterais de toda aquela merda que colocaram em você, essa dor de estomago que você está sentindo são os novos moradores de seu corpo, você deve se lembra do que comeu a contra gosto - continua falando o homem e sorrir sarcasticamente – são nano robôs eles agora fazem parte de você, estão te moldando entende, para você se tornar um super soldado, assim como todos que estão nesse alojamento, nós nos autodenominamos A Sociedade do Coelho Branco, somos a elite da elite sacou? – continua falando o homem sem cessar.
Gael fica olhando em volta e percebe que ali tem mais pessoas, alguns estão deitados, outros jogam, alguns parecem tranqüilos riem, um verdadeiro clima de amizade reina na quele lugar, tudo parece normal, mas o que é normal agora na vida de Gael na vida de MHX77.
- Quem é você? – pergunta Gael com um pouco de dificuldade.
- Meu nome verdadeiro é Hugo, mas para eles eu sou o SP12, soldado especial do esquadrão BU, esse será o seu esquadrão também, vou ser seu guia aqui – responde Hugo dessa vez menos rude.
- O que está acontecendo aqui? O que aconteceu com a terra? Eu só me lembro de... , não consigo me lembrar de nada, parece que eu acabei de nascer – continua a perguntar Gael agora com menos dores e já sem tremer.
- É só mais uma guerra, só mudaram os personagens e a cor do sangue, mas no final é só mais uma luta por poder, por interesses implícitos – fala Hugo com uma serenidade de filósofo.
- Você está aqui há quanto tempo? – continua perguntando Gael.
- A última vez que pensei nisso fazia seis anos, depois de um tempo, de ver tantas pessoas morrem os dias não importam mais sabe, o que importa é sobreviver, coloque isso em sua cabeça, “SOBREVIVER” é o que importa – fala Hugo olhando seriamente para Gael.
(continua...)
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