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quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Eu nada sou

Posso ser julgado por meus fracassos?

Posso ser julgado por meu amor?

Posso ser julgado por todo meu ódio?

Posso ser julgado por minha dor?

Posso ser eu mesmo?

Posso ser tudo? Eu que nada sou?

Quantas cartas não lidas, todas queimadas sem serem lidas.

Quanta estupidez posta em cartas de amor, o sol do meio dia é menor que minha dor.

Minhas lembranças são tristes, minha tristeza atual, corro livre sem destino, sem rumo, sem direção, mas me sobraram rosas – estão todas mortas, vou queima-las e jogar suas cinzas na escuridão.

Posso ser julgado por meu pensar distorcido? Provocativo? Pessimistas?

Alusão!

Marcos Henrique

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