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sábado, 4 de dezembro de 2010

do Livro Inspiração de Terceiros




V ato

Ignoro-me, sou tão louco, sou tão compulsivo, tolos!
Não há intrigas, não há discórdia em mim; sou meu próprio amigo moribundo que espera atenciosamente.

Justas essas frases insolentes não são, insolência também não. O fruto que tanto busco, ficou podre de tanto me esperar, não posso voltar, minha sentença já me foi dada.

Sou louco?

Sou louco!

Tolos, não!
Marcos Henrique.

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