acompanhar

segunda-feira, 28 de setembro de 2015

FELICIDADE SEM LEMBRANÇA


FELICIDADE SEM LEMBRANÇA


Chovia. É. Chovia.
Havia um sabor. É. Havia um sabor.
Crianças brincavam e sorriam. É, sorriam.
Existia amor. É. Existia.

O vento sopra, toca o rosto do homem que definha dentro das areias do tempo e já não lembra quando aprendeu a andar. Toda brisa é única.

Chovia. É. Chovia?
Havia um sabor, havia?
Crianças brincavam e sorriam. Crianças... sorriam?
Existia amor?

No peito, o vaco;
No vaco, o acaso;
No acaso, saudade;
Na saudade, lembranças em um corpo que não sabe se chovia, se havia um sabor.  



Marcos Martins.

Nenhum comentário: