Platônico
(Marcos Martins)
Que sentimentos são esses?
Que vida é essa?
Quem eu sou nesse mundo?
Eu rumo sem rumo;
Eu fujo dá dor,
Deito-me, fecho os olhos, enxergo a beleza das rosas e todo o perigo incontido da flor.
Deixei de me importar com quem sou, pois o que importa é que entrei em tua vida.
Adentro teu corpo, toco o âmago do teu ser, te adubo por dentro para que por fora sejas bela de ser vista; desejada por todos, porém só minha.
Não importa se o mundo me faz sangrar, se há vida me faz chorar, porque me tens, me controlas; me consomes.
Colho teu alimento, mastigo-o para você
Reconforto-me com teu sorriso
Preciso te sentir para dar razão a meu viver.
É triste esse amor, pois deixei de me amar para te amar, para me sentir em ti.
Deixei de me enxergar, para ser teus olhos;
Deixei de respirar, para ser teus poros;
Troquei o meu ser, por teu bem estar.
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