Viva até morrer
O beijo que trai;
A boca que murcha;
A reza que salva;
A culpa sem culpa.
Estórias contadas, mordaça que ajuda;
Saliva com sangue, bondade esquecida...
O toque sem tato, o som sem ar, a boca, saliva (escarro, ferida);
O corpo que cai, lembrança esquecida;
Madrugada tão fria...
A vida sem vida, a vida sem vida, há vida sem vida!?
Marcos Henrique
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