Pela primeira vez pude sentir o terno;
Pela primeira vez pude distinguir entre o bem e o mal, entre te ter e perder tudo que havia sonhado;
Pela primeira vez tive medo de meus sentimentos confusos de meu palpitar de coração, desse mundo que me fizeste ver;
Pela primeira vez senti-me na flor da idade, não como um rebelde cansado.
Posso girar o mundo ao contrario e dizer que é você, sem medo...
Pela primeira vez a sorte e o acaso se juntaram e conspiraram contra mim, contra todos os sonhos e pedidos imaginados;
Pela primeira vez senti em meu peito que mora ao lado (tão perto, tão distante, tão impensado); medo de perder o que não havia conquistado;
Pela primeira vez posso dizer te amo, sem parecer, sem parecer mínimo, sem parecer sábio. O cordão umbilical já foi cortado, mesmo com todo sangue misturado não sinto vergonha do mistério ou do acaso, não sinto vergonha de meus sentimentos abstratos.
Pela primeira vez te vi e vi minha imagem refletida em teus lábios, pude ver que somos um só corpo, vivendo nesse mundo, separados.
Pela primeira vez desejei o indesejável.
segunda-feira, 8 de agosto de 2011
Primeira vez
Primeira vez
(Marcos Henrique)
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