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segunda-feira, 29 de setembro de 2014

Poesia viva


Poesia viva


Sinto tanta poesia pulsando em minhas veias;
Sinto-as percorrer todo o meu corpo e se alojarem em meu coração.

Quero fazer um poetar errante, pulsante, que ecoe, ecoe e não pare nunca de ricochetear. Mas sou só um homem que vez por outra usa bermudas e sandálias de dedo, porém há algo. Eu sinto. Externo. Escrevo. Eu sinto.

Sinta! Pode sentir? Saem não sei de onde, passam por minhas veias, adentram meu coração e o faz bater, bater, bater... Então o milagre da vida é criando e meus dedos começam a traduzir o que o coração sente, vindo sabe-se lá de onde, mas não importa; escrever, criar, dar forma, vida é o que importa. Não importa saber de onde vem ou para aonde vai, o que importa é que vá, crie asas e seja fecunda.

Poesia presa é vida morta.


Marcos Martins.

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