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quinta-feira, 24 de julho de 2014

Faz-me um bem


Faz-me um bem


Não se explicam poemas;
Se sentem poemas; 
Se sente a poesia.

Se você tem que explica-los, o poema não fez sua função social, que é a de virar poesia, que é a de transmutar-se em sentimentos, em palpitações, em lágrimas cristalizadas nas íris, num respirar quebrado de tanta emoção contida dentro do peito, dentro da alma.

Não se explica uma poesia;
Não se explica os caminhos que levaram o poeta a escrever – externar – sua poesia, pois a poesia faz parte da alma do poeta, que ele deixa partir de si, para dentro de ti.

Não, não se pode explicar o que faz um homem escrever e sentir-se livre; escrever e sentir-se vivo, mesmo que o poema ou poesia seja triste – Há vida neles –. 

Há coisas que não se explicam; 
Há coisas que não se devem explicar. Sinta... Sinta... Sinta!

Poesia vem, vem e me salvar.          

Marcos Martins.

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