Poema 46
(Marcos Henrique)
(Marcos Henrique)
Cães malditos!
Demônios astutos!
Anjos caídos!
A toa segue minha vida, a deriva.
Mortes de estranhos, mortes tão brutais;
Mortes de cinema, mortes pela paz.
Mentiras para os civilizados! Civilização, não sei seu significado;
Amor, já senti um dia, frio sinto agora na hora de partir, então não parto, mas se partem o coração, não se bate em pedaços, nem se queima mais a chama, esfriou a bela chama.
Não me sinto satisfeito, nesse mundo de perfeitos.
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