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segunda-feira, 25 de julho de 2011

Eu, meu, corpo & minha poesia



Jaboatão, janeiro 07 de 2007


Me deixei levar pelo agora;
Me deixei levar por ontem;
Fui tão longe quanto você;
Vi mais coisas que todos;
Mas sei que sou um perdido sem rumo e isso não vai mudar;

Sempre só no escuro, é isso o que eu quero acreditar, pois sei que ninguém está lá para me vigiar e os sapos são bons cantores. Pedi a todos os santos para ver a vista mais linda e eles riram por eu ser tão ingênuo.

Fui, volte e você nunca esteve lá para mim. Nunca, foi tudo o que consegui.

Meu corpo está cansado por agora e não sei onde sentar para descansar. Todos os lugares estão cheios de perdedores e não tem vagas para mim. Perdão por ter feito todos lerem esses lapsos mentais de meu ser, mas isso me ajudou a conhecer melhor a mim mesmo e para minha surpresa e desespero eu gostei.

Utilizei a licença poética para compor esse poema.

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