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quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

HABITA-ME


HABITA-ME

Esse ser que me habita, faz-me escrever em transe;
Esse ser que me habita, faz-me experimentar sensações constantes;
Esse ser que me habita, embriaga-me para fazer amor comigo sem culpa por me embriagar;
Esse ser que me habita, torna-me caverna platônica viva;
Esse ser que me habita, faz com que eu escreva essas linhas sem saber aonde vou pousar.

Ser que me habita, sempre podes entrar e eu mim fazer morada, és parte de mim – mistura complacente, meu ser inconstante.

Habita-me;
Consome-me;
Deleita-se em meu existir, pois sem ti nada sou – nem verbo, nem substantivo, nem em adjetivos posso estar contido.


Marcos Martins.

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