De mim pra ti
Nasce poesia
sorrateira
Fecunda esse ventre
cerebral de forma profunda e verdadeira
Lança teus hormônios
no espírito desse ser perdido.
Nasce poesia
verdadeira
Faz tua graça, tua
função derradeira (tocar, tocar, eternizar o toque), que é de tanger os seres
bem no músculo motor.
Se o coração sustenta
o corpo, a cabeça o mantém a imaginar pulsantes lirismos.
Nasce doce poetar,
nasce nessa noite sem estrelas, só assim tu serás vista por todos, tocada por
todos, vivida não só por teu criador, mas por todo ser que um dia sentiu algo
que não soube explicar.
Marcos Martins.
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