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quarta-feira, 14 de janeiro de 2015

Desdita


Na última semana o mundo ficou estarrecido com o que aconteceu na França, na sede da revista Charlie Hebdo e em um supermercado judaico, totalizando 17 mortos. Estamos cada vez no futuro, já estamos no ano de 2015, porém agimos com os dois pés no passado, resolvendo tudo na base do derramamento de sangue.

Li uma repostagem na revista superinteressante do ano passado – não lembro o número da edição. Pra falar a verdade nem lembro se foi uma edição do ano passo, mas não importa –, que um estudioso dizia que nosso tempo é bem menos violento, temos bem menos guerras que na idade média, no velho mundo, por exemplo. Fiquei abismado com essa descoberta!

No passado de nossa humanidade tínhamos conflitos, mortes violentas, injustiça e etc. (bem parecido com o nosso tempo, não?). Mas por que ficamos com a impressão de que nosso tempo é tão brutal? Porque estamos vendo tudo em tempo real, não mais nos livros de história. E isso é que vem tirando o sono de muita gente. Inclusive o meu, que já não sou um poço do otimismo como há dez anos – crescer tira toda nossa inocência.

Conversando com alguns colegas sobre o acontecido na França, me deparei com as seguintes palavras: “Em minha opinião, esse é o estopim da terceira guerra mundial!”, disse uma colega. No primeiro momento fiquei afônico, mas depois de degustar as duras palavras respondi: “Minha amiga, é bem pior”.

Calma, muita calma nessa hora, não é o fim do mundo, porque o mundo acabou em 2000, lembram? Achei a situação um pouco mais crítica, tendo em vista que nas duas Guerras Mundiais sabia-se quem e onde estavam os inimigos, já hoje... nem o Google Maps pode ajudar.
(...)

Para continuar lendo clica aqui e me dá uma força acessando o site do jornal Folha de Perdões, onde tenho a coluna Devaneios Literários e afins. 

Abraços literários em todos!

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