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sexta-feira, 28 de maio de 2010

Poema 21



Poema 21
(Marcos Henrique)


Acordado. Estou;
Dormindo. Estou;
Vivo. Eu vou;
Morto. Há dor.

Alegria. Perdi logo cedo;
Inocência. Pedir logo ao descobri que um dia iria dormir num longo sono, sem ar, sem água, sem nada. Sem nada de novo, só velhos amigos, são anjos dormindo no jardim do éden. Mas éden acabou não restou nem sementes, Cristo chorou. Não teve consolo, nem mesmo seu pai o consolou. Ele soluçou, suas lágrimas viraram polças D’água, que o homem pisou e transformou em lama.

E Cristo falou: Vinde a mim as criancinhas – não houve resposta – Estão todas mortas, seus pais as mataram por ciúmes de Cristo.

Somos maus, somos imprevisíveis, somos a raça desumana, sejam bem vindos ao nosso terror.

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