Meu amigo 38
Revolver!
Revolver!
Me da o teu disparo;
Me rasga, me estupra com meus ossos quebrados;
Me mancha com sangue que não é o orgasmo da virgem, que sonha gatilhos no transporte.
Quem pode viver em jaulas resfriadas, não troca, não dá, nem quer a liberdade.
Pra que viver com medo do gatilho, se eu posso viver em carros tão blindados.
Revolver!
Revolver!
Me tira a própria vida, protege pra mim a vida dos que vivem, na mira, na mira, na mira do revolver.
Marcos Henrique
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