acompanhar

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Poema tirado do meu livro Segunda era

Segunda era
12/05/2003

O silêncio corta, rasga, destrói tudo que esta só, tudo que esta onde não estou, onde estou agora?

Ela me enxerga com seus olhos agudos, sua mente astuta, espera pacientemente até a hora de meu sangue empretecer.

Fiz dois pedidos hoje, por causa disso estou triste, por causa disso não sou mais aquele puro menino.

Deus não está morto como falou Zaratustra, nós é que não nos cansamos da morte; e meu sangue continua a empretecer.

Fim de linha; é, fim, é começo e fim, inicio estupro, meio, prazer com dor, choro, violação de meu eu, coração que não bate mais no peito, peito que não se sente mais útil, fim de linha.

Não ascendam as velas, ainda estou vivo.

Nenhum comentário: